terça-feira, 27 de maio de 2008

EU SOU!


O que sou: -Uma passagem, que vem e vai, uma terra distante ou uma ponte que liga dois lugares que possam existir. Sou uma das presenças de Deus em ação!

Compreendais que a primeira expressão de todo ser, em qualquer lugar do Universo, seja um pensamento, sentimento ou palavra, é Eu Sou, reconhecendo, assim, Sua própria divindade.

sábado, 24 de maio de 2008

Avisados desde agora!


Vá me ver em:

High School Show – Sala do coro do TCA
Horário: 20h Data: 20 21 22 e 23 de Novembro
Valor: 50 (inteira) e 25 (meia)

O Boto – Sala principal do TCA
Horário: 21h Data: 1 e 2 de Dezembro
Valor: 50 (inteira) e 25 (meia)


Obs: Espero todos lá, pois estamos em maio e estou avisando desde agora!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Just believe in yourself !


Praticamente não existem limites para a imaginação, mas para usar todo o seu poder, precisamos confiar em nossa imaginação. Se você diz constantemente a si mesmo,tal como a mãe diz ao filho,"isso é brincadeira;não é real", nunca poderá tornar reais as coisas que criou em pensamento.

A imaginação é como uma criança,e tem de ser encorajada e considerada possível e se desenvolver e fazer seu trabalho perfeito.

- Vocês podem não saber o que estou fazendo, mas eu saberei. Eu não vou "pelo mundo" como vocês dizem...

- Deus me livre!


— Eu queria propor-lhe umas idéias...


— Deus me livre!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Menina da cor do vento - Por Leandro Costa


(Texto feito por meu irmão Leandro em junho de 2005 )


Ela abriu o portão, só um centímetro do portão, deixando uma brechinha para ver o que se passava no mundo lá fora. Pôs um olho, depois outro, viu, reviu, espiou. Eram as pessoas passando, era um cachorro fazendo xixi, era um menino soltando pipa, era o sonho de se ver lá fora, cabelos ao vento, risos soltos, nada para fazer, nada com que se preocupar. Ela via ela mesma lá, no olhar daquela menina com cabelos iguais ao dela, no sorriso daquela outra menina de dentes branquinhos como o dela, ela se via no sol que brilhava lá fora, no vento que soprava – porque por mais que ventasse no quintal da sua casa, o vento lá de fora é sempre mais forte, mais fresco, e traz sempre uma novidade.E a menina, apesar de espiar o mundo apenas por uma brecha, adorava novidades: as novidades que vêm nas revistas, as novidades que pipocam na telinha na hora da novela, as novidades que sua irmã mais velha lhe conta quando chega em casa à noite. Ela adora o mundo lá fora. Só que a menina tem medo: para ela, abrir o portão mais um pouquinho pode ser uma ameaça. De repente, o cachorro que brinca com o osso pra lá e pra cá pode lhe dar uma dentada bem no meio da batata, ou a menina que sorri lendo um livro de estórias pode olhar para ela e abrir os dentes, chamando para uma conversa, ou o menino que empina uma arraia pode pedir um copo d’água, porque soltar pipa ao sol dá uma sede danada. De repente, o vento pode soprar mais forte lhe desconcertando os cabelos, ou o sol pode abrir aquele sorriso de desenho de criança. Na cabeça da menina passavam mil possibilidades. Possibilidades temerosas, gritantes, assustadoras.Por isso tudo, a menina, quando ia dormir, sonhava em ser invisível, sonhava que tinha um chá que a mãe lhe dava antes de dormir e ela saia pela rua, cantarolando, pulando, brincando, sorrindo de doer a barriga. A menina sonhava com aquele mundo depois do muro, com tela gigante, sem moldura, que se abria aos seus olhos depois que ela escancarava o portão pesado de madeira da porta da sua casa. Ela passeava alegre, porque sabia que ninguém a enxergava, ninguém ria dela – mas também ninguém ria para ela, a menina veio aprender depois -, ninguém nem reparava se ela era assim ou assado, se ela falava certo ou errado, se ela andava torto ou em linha reta, se ela comprava sorvete de chocolate ou de morango, se ela chorava de alegria ou de tristeza, se ela era azul, amarela ou verde, não importava, porque a cor dela era a cor do vento, a cor que ninguém vê.E, no seu sonho, a menina começou a notar que as pessoas eram iguais a ela: umas eram assim e outras eram assado, umas eram pretas, outras brancas, umas bem magras, outras gordinhas, umas adoravam sorvete de chocolate, outras preferiam morango, umas preferiam correr a andar, outras andavam tão devagar que dava até raiva. Descobriu que o sol fazia suar a testa de todo mundo, viu que tem gente alta e baixa, gente triste e alegre, ônibus cheio e vazio, pipa que sobe e pipa que nem consegue balançar ao vento. A menina da cor do vento viu que tem menino solto na rua, menino que a mãe prende com força no braço, descobriu que tem outras meninas iguais a ela, mas descobriu também que era muito chato ver gente igual a ela, ou igual a tudo que ela já tinha visto. Ela descobriu que a vida lá fora era a maior tela de televisão que poderia existir, viu que tinha uma novela passando lá fora, viu que, de tão diferentes, as pessoas eram personagens interessantíssimos, viu que o vento, toda vez que soprava, criava um penteado novo na cabeça da moça em pé à sua frente, e deu uma vontade danada na menina: ela queria entrar na telona, participar da novela, deixar o vento mudar seu penteado muitas vezes e deixar que o sol queimasse a sua pele, deixando-a vermelhinha de vez em quando.Mas a menina, no seu sonho, não sabia como mudar de cor. Tentou entrar em uma lata de tinta, pulou três vezes pra trás e três vezes pra frente, tentou se beliscar e sair do sonho, tentou tomar bastante água para dissolver o chá, tentou de tudo, mas a cor dela continuava a cor do vento... Ninguém via a menina, logo agora que a menina decidiu que queria ser vista, que queria fazer parte da tela gigante, que queria comprar o maior sorvete de chocolate do mundo e sair pela rua lambendo e se lambuzando toda. Ninguém mais via a menina, logo agora que ela queria pular de um lado pra outro, andar torto, bater papo com a menina do livro de estórias, pegar ônibus cheio, suar a testa. Logo agora que a menina queria se jogar no mar e furar onda, ela era da cor do vento.A menina andou pela rua, vagou, vagou. Uma lágrima lhe escorreu as bochechas rosadas, e de tão distraída e triste que estava, nem viu que um menino se aproximou dela.- Aceita uma? Tem de todas as cores, mas a minha favorita é a vermelha, de morango. Nunca deixo ninguém escolher essa, mas você parece tão triste, que eu até te dou uma das vermelhas.A menina riu e pegou não uma, mas duas jujubas. Comeu uma, depois a outra, o gostinho de morango na sua boca. Só então a menina viu que o menino já não estava mais lá. Ficou apenas o gostinho do morango lhe roçando o paladar. A menina abriu mais um sorriso quando viu seus braços, suas pernas, sua barriga... Ela estava ali, não mais da cor do vento, mas da cor mais linda do mundo, que era a dela.A menina pensou em acordar, sair debaixo do edredon, de dentro da casa de muro alto e portão pesado, de dentro dela mesma, a menina pensou em sair. Pensou em rir bem alto para um estranho na rua, pular fogueira de São João, beijar com força o pai, a mãe e o irmão, dizer que descobriu o segredo, descobriu que era bom existir lá fora também, que lá fora é uma tela imensa, com gente de todo tipo, personagens de uma história que a menina queria pular dentro e ser feliz.E foi assim que ela fez. Ainda com gosto de jujuba de morango na boca, ela pulou da cama, agarrou o melhor vestido, deixou pra depois o beijo no pai, na mãe e no irmão e saiu por aí.

Creditos ao blog de meu irmão: http://www.evoluirefluir.blogspot.com/

Eu não sigo a "massa"

Numa sociedade onde qualquer babaca quer virar celebridade, a figura do "ninguém" sempre me pareceu o melhor modelo de vida. E aqui não vai nenhuma pretensão estilosa do tipo "é legal ser diferente". Porra nenhuma. O que eu penso é que simplesmente "ninguém precisa ser igual".Cada pessoa devia andar por aí rezando pela própria Bíblia, ou seja, fazendo suas próprias leis e fazendo uso de seu livre arbítrio. Mas não é o que tem acontecido.Fico imaginando o que leva uma pessoa a essa necessidade doentia de ser aceito. E com o tempo me parece que em busca de aceitação as pessoas têm se padronizado de maneira assustadora e alarmante

E não foi?


- Ainda pior que a convicção do não, E a incerteza do talvez, É a desilusão de um quase! É o quase que me incomoda, que me entristece, Que me mata trazendo tudo Que poderia ter sido e não foi."
Teria sido e não foi?

A Música eletrônica


É um sentimento sem explicação que toma conta de você e sem ao menos perceber,já está contaminado por ela...a adrenalina vai a flor de pele.Você senti uma liberdade de gritar e pelo menos por um segundo sua alma se sente Livre....o corpo não consegue conter dentro de si esse sentimento único e perfeito,espalhando a todos que estão a sua volta e você simplismente fecha o seus olhos se entrega a ela invadindo sua alma,ela vai tomando conta de você. Que cada batida, o coração bate diferente,que cada virada é inesperada mais prevista.

- Na foto,uma ravezinha básica.